Posts Tagged ‘reflexões

07
set
11

Sair do Facebook?

Aproveitando o dia da independência para refletir sobre nossas opções.

Uma amizade real não é necessariamente melhor do que uma virtual.

Mas é preciso tomar cuidado com certas coisas.

Obvia ou subliminarmente inspirado nisso!

27
abr
11

Preparando profissionais para o século 19

Tirinha de André Dahmer

O texto abaixo é do Luli Radfahrer e saiu na folha hoje. Mas eu assino embaixo.

Esse cara é, entre outras coisas, autor de um dos melhores livros que já li: a arte da guerra para quem mexeu no queijo do pai rico.  Recomendo muito fortemente. Sempre me valeu a pena ler o que ele escreveu.

Todo mundo consegue perceber as mudanças. Só que a maioria só percebe na pele, quando sofre as consequências, de forma involuntária. São poucas as pessoas que conseguem perceber interagindo, se adaptando e tirando proveito da situação.

E, obviamente, a escola, por ser feita por pessoas, vai levando. Do jeito que dá. Se esforçando ao máximo para mudar o mímino. Tentando resolver os problemas novos com as ferramentas antigas.

Isso em todos os níveis. Assim, tanto a escola básica quanto os MBAs preparam igualmente bem as pessoas para o mercado de trabalho… do século 19!

Por que será que eu sempre lembro dessa música?

Sou escritor e consultor. Professor, só duas vezes por semana. Por isso posso dar-me ao luxo de ter uma agenda flexível: trabalho em casa, fujo do trânsito, entro em contato com a maioria das pessoas com quem convivo via telefone e internet. Nada me impede de largar tudo e ir para a praia no exato momento em que você lê este artigo em sua mesa de trabalho. Só não o faço porque, como todo mundo, aceito mais demandas do que seria humano atender.

Com a digitalização dos processos, cada vez mais profissionais têm regimes de trabalho como o meu, com reuniões em cafés e um código de vestimenta sem considerações mais profundas do que se uma peça de roupa está limpa, inteira e razoavelmente desamassada. A vida tecnológica tem, muitas vezes, a aparência desleixada da de um estudante universitário.

A maioria das escolas, no entanto, ainda parece qualificar o profissional do século 19. As que frequentei, por exemplo, me prepararam para um mundo muito diferente. Comparadas com a rotina que levo hoje, eram quase paramilitares. Se diziam “progressivas”, mas tinham códigos de vestimenta, horários rígidos, filas, contagens e chamadas. Avaliações aleatórias, sem direito a consulta, eram a norma. Como também o eram os trabalhos individuais, o preenchimento de relatórios e formulários para a realização de qualquer tipo de atividade, as punições morais na forma de notas e as restrições de circulação.

Mas o pior eram o que chamavam de “aulas”: aquelas longas sessões em que informações desconexas eram impostas por autocratas entediados a uma audiência trancafiada e imóvel, sem poder de voto, argumentação ou debate, que tinha que decorar nomes de organelas, fórmulas de mecânica, sistemas políticos gregos e reações de oxidação, mesmo que mostrasse vocação para o jornalismo ou eletrônica.

Não é preciso dizer que telefones celulares, YouTube e mídias sociais, se existissem na época, certamente seriam proibidos, sob a justificativa de atrapalharem a “didática”. O sistema, enfim, era mais claro em suas restrições –de movimento, de expressão e de atividade– do que em suas propostas. Se é que existia alguma proposta além de passar em um tal de exame vestibular para profissões hoje extintas.

As escolas de hoje são, é claro, diferentes. Mas não muito. Não sou pedagogo, mas me parece inadequado chamar de “educação” um sistema que desperdiça vários anos em um curso preparatório para uma única prova. E que, mesmo depois do obstáculo ser transposto, se perpetua pelos anos de faculdade, em nome da “adequação para o mercado de trabalho”. Que trabalho ainda demanda um comportamento de decorebas e isolamento?

É duro admitir, mas a maioria das crianças e adultos ainda vêm sendo adestrados segundo padrões do século 19. Qualquer profissional adaptado ao mercado contemporâneo sabe que o aprendizado é um processo contínuo, infinito e prazeroso. Ou pelo menos deveria sê-lo. Não surpreende que a maioria dos que se sentem adaptados sejam autodidatas. Ou que não tenham aprendido quase nada do que praticam em sala de aula.

Tampouco surpreende ouvir de profissionais bem-sucedidos que a faculdade mais os atrapalhou do que ajudou. Ou de tantos estudantes comentarem abertamente que seu maior objetivo é sair da escola rápido para começar a trabalhar logo de uma vez. Mesmo que depois voltem a ela em busca de novos certificados e mestrados, como se o conhecimento fosse finito e pudesse ser encapsulado, enclausurado… e esquecido.

É preciso rever a forma com que é ensinado, avaliado e cobrado o que se mostra nas escolas. Qualquer nerd ou gamer sabe muito bem que, quando o desafio é fascinante e socialmente reconhecido, os professores são reverenciados e os certificados, quase acessórios.

10
ago
10

Pássaros no fio

Minha irmazinha me mandou esse vídeo muito bacana com o Jarbas Agnelli explicando a brilhante idéia que ele teve. Foi fácil encontrar no youtube a versão “oficial” que ele fez.

E de quebra ele mandou mais uma grande reflexão que salvará a humanidade:

é possível ver poesia em qualquer lugar. depende do jeito que a gente olha. é possível realizar isso.

.

(Esse vídeo me lembrou aquele da Pixar. Só que é muito mais legal)

03
maio
10

Grandes reflexões que salvarão a humanidade 05

“Ao se caminhar para um objetivo, sobretudo um grande e distante objetivo, as menores coisas se tornam fundamentais. Uma hora perdida é uma hora perdida, e quando não se tem um rumo definido e muito fácil perder horas, dias ou anos, sem dar conta disso.”

Amyr Klink

15
abr
10

Grandes reflexões que salvarão a humanidade 04


“As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental”

Vinícius de Moraes

“Vinícius que me desculpe, mas mulher burra é foda”

Arrigo Barnabé

04
fev
10

Grandes reflexões que salvarão a humanidade 03


“Se você quer fazer sexo, vá para a faculdade. Se você quer aprender, vá para a biblioteca”

Mestre Frank Zappa.

16
dez
09

Grandes reflexões que salvarão a humanidade 02

“O presente não tem esse nome por acaso”

12
abr
09

Grandes reflexões que salvarão a humanidade 01

“Tudo aquilo que algum filho da puta diz que é URGENTE, com certeza é algo que um imbecil deixou de fazer em tempo hábil e você tem que se foder para fazer em tempo recorde”.




Ô mundão